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Compaixão é...

Foto do escritor: Yola IsferYola Isfer



Como é fácil ter compaixão com crianças e animais.


Embora sejamos naturalmente com-passivos, exercer autocompaixão é sempre um desafio. Por algum motivo crescemos acreditando que, num diálogo interno, uma abordagem inflexível é mais efetiva do que o apoio, compreensão e amor incondicional.


Alguns equívocos: Autocompaixão não é autopiedade, indulgência ou desculpas esfarrapadas.


Mesmo sendo tão doloroso, continuamos apegados à autocrítica exagerada por conta da ilusão de controle. “Eu não devia ter falhado”: isso evoca a possibilidade de que a falha não era possível e ela aconteceu somente porque fizemos algo de errado. Adoramos a ilusão de ser teoricamente possível sermos infalíveis.


Se num estalar de dedos fosse possível erradicar nossa pior limitação, não o faríamos? Se temos tanto controle, por que não o fazemos? Falta de esforço? Sentimo-nos cada vez mais fracos e aprisionados.


Existem muitos motivos pelas quais não somos exatamente o que gostaríamos de ser. Genética, cultura, nível de estresse... e poraí vai. A realidade muito difere de nossas altas e desleais expectativas.


Compaixão é a chave.

Olhemo-nos como uma mãe olha seu filho em aprendizado.

Ao invés de nos acorrentarmos, isolados, em amargura e autoflagelação; Criemos pontes: é difícil para todos.


“O curioso paradoxo é que quando eu me aceito como sou, posso então mudar”.


É preciso ter coragem.

Na disciplina da bondade, encontraremos o remédio.

E no final, sairemos fortalecidos. ♥️


Yola Isfer

 
 

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